O DAE, jóia da coroa bauruense, está sob ataque.
O desmantelamento do DAE é igual ao que o Governador Geraldo fez, faz e continua fazendo com a saúde pública no Estado de São Paulo. Quebra tudo. Deprecia e depois vende a preço de banana.
O que vem acontecendo, infelizmente, não se sabe se é proposital ou se é falta de competência. Fato é que há muito tempo empresas poderosas do ramo de saneamento básico, desejam a privatização DAE.
O DAE é uma empresa que se auto-sustenta. Tem dinheiro. Não depende de outros órgãos para sobreviver, ou seja, tem vida própria. Enfim, tem tudo para ser uma empresa de referência e modelo a ser seguido.
No entanto, em nome da governabilidade, o prefeito tem que lotear cargos de Secretário e/ou Presidente de Autarquias. Agindo dessa forma, delega poderes aos partidos da base aliada para indicar os ocupantes das pastas. Alguns indicados, não são profissionais da área. Usa-se o critério político na hora da escolha. São esses critérios que ajudam a desmontar um órgão público.
A troca constante de gestor, não resolve. Trocar por trocar, é medida paliativa. O que é preciso fazer? É simples! Basta mexer em peças que estão enraizadas e que precisam ser extirpadas. Achar alguém disposto a fazer este tipo de faxina, não será tarefa fácil. Tem que ser um especialista que saiba mexer em vespeiro; que saiba mexer com apadrinhados de vereadores, etc. Se o atual gestor fizer a faxina que se espera, o DAE será salvo e recuperado e poderá a voltar a atender a população bauruense como ela merece. Fornecer água de qualidade em suas torneiras e tratar o esgoto, o que é o desejo de todos nós bauruenses.
Agora!... Se o atual gestor amolecer, der mole, vai nadar e morrer na praia. Em vez de extirpar, será extirpado.
Vamos aguardar e ver o que acontece.
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